Gi,
fiz dezesseis anos em 1990. Ano em que fui estudar
no Objetivo depois de ter tomado pau no Dom Bosco – mais por conta das minhas convicções
do que por qualquer outra coisa. Vá lá. Foi das melhores coisas que me aconteceu
porque grande parte das pessoas importantes com as quais, várias delas, convivo
até hoje, cruzaram meu caminho ali, pelos dezesseis.
Eu frequentava sessões de psicanálise com Humberto
Haydt escondido dos seus avós, lia Fernando Pessoa obsessivamente escrevia
três ou mais cartas por dia e tinha a absoluta certeza de que faltava ao mundo
inteligência suficiente pra perceber a minha. Andava comigo convicto que os
outros eram um desperdício do meu tempo. Tudo era visceral e definitivo.
Depois de um tempo a gente envelhece, e muda um
cado o jeito de olhar. Mas esse é outro papo. Aos dezesseis é a hora de fazer
as bobagens. Evite apenas as viscerais e as definitivas.
Beijoca de aniversário e conte sempre comigo.
20/10/2013
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