sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

melhor antes (Flávio Faria e Fabrízio Morelo)


O meu caminho é sem volta / E não sou santo / Pra me fazer de rogado / Entretanto / Só me enganei quando fui enganado / Não te pedi emprestado, / não distratei o tratado / Em casa que não frequento / só entro se for convidado / Melhor antes do que tarde / Porque tarde eu vou me embora / Não sou besta nem covarde / Estou guardando a valentia pra outra hora

Uma hora a chuva nos separou das mulheres. Elas na cozinha à roda de Lúcia. Nós na mesa de sempre, à roda de Russo, em visita aos amigos. Até ontem Russo era um velho amigo de ouvir dizer. Ontem a gente foi se encontrar. Velho Índio, Vina, Duba, Gadelha, Renatinho. Eu levei um poema novo que ainda não terminei (quase), os dois livros que tenho e o gravador que Túlio disse ser o bom de levar. Pedi pro Gadelha me mostrar funcionando e antes, de a chuva aumentar de banda e nos reunir a todos na cozinha seca e temperosa de Lúcia, pedi ao Índio que tocasse o começo do nosso samba. Ouve aí.
 
 
 

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